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MAGDA MAYA

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Magda Helena Maya

Dra. em Desenvolvimento e Meio Ambiente 

Escritora | Palestrante | Educadora |
Divulgadora Científica | Creator Linkedin

Fundadora da Escola de Sustentabilidade 4.0

 

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Minimalismo... e outras coisitas menos




Eu bem sei que ando escrevendo pouco ultimamente, mas vejam só...


Nos últimos 06 meses tive que mudar de casa 02 vezes seguidas e pra completar, fui uma das contempladas pelo Coronavírus (foi grave mas sobrevivi para contar a história). No meio desse caos, também fiz com minhas próprias mãos a reforma da minha atual casa.


Mas não é isso o que me traz a este post.... ou talvez seja.


Seja como for, hoje quero falar sobre minimalismo e autossustentabilidade.


Para quem não está habituado com uma ou outra expressão, me permitam explicar:


  • Minimalismo pode ser definindo como um estilo de vida onde se busca viver com o mínimo necessário para se ter bem-estar, partindo de uma lógica de redução (às vezes drástica) dos padrões de consumo. É uma lógica focada no Ser e não no Ter;

  • Autossustentabilidade pode ser interpretado como a capacidade individual de prover suas necessidades, de maneira equilibrada do ponto de vista econômico, ambiental, espiritual e social.


Uma vez informados sobre minha interpretação destes conceitos, quero apenas compartilhar algumas de minhas atuais experiências, as quais têm me trazido muita paz, tranquilidade, saúde e bem-estar, ou seja, muita autossustentabilidade.


EXPERIÊNCIA 01 - Minimalismo


A primeira delas foi a mudança de um apartamento gigante, cheio de cômodos e coisas, para um cafofinho emprestado por uma amiga (fase de transição) onde precisei aprender a me virar sozinha e a viver com quase nada de objetos. Como o lugar não era definitivo, não fazia sentido comprar coisas pra depois me mudar novamente. Comprei apenas o básico, do básico, do básico... e posso provar.


Para vocês terem ideia comprei uma panela (até grandinha) e nessa panela fazia todas as comidas: desde pipoca até o arroz e feijão. Também tinha apenas dois pratos, dois copos, duas xícaras e por aí foi.


Durante essa fase - que durou 3 meses - aprendi que normalmente temos muito mais coisas do que precisamos e que essas coisas nos roubam algo muito precioso que é o tempo. Esse roubo pode ser em forma de trabalho doméstico com limpeza, organização, etc... e/ou em forma de trabalho remunerado, onde trocamos tempo de vida por dinheiro para comprar mais e mais coisas que por sua vez nos roubarão mais tempo. Desse mal, não padeço mais!


Lição aprendida: tempo não é dinheiro... tempo é VIDA!


EXPERIÊNCIA 02 - Faça você mesmo

Ao final dos três meses no cafofo da amiga, fui acometida pela COVID e quando finalmente me curei, resolvi buscar um lugar 'definitivo' (entre aspas mesmo porque a vida é dinâmica e nada é permanente).


Já estávamos na pandemia e a quarentena havia se iniciado e o novo lugar escolhido precisava de uma considerável reforma. Diante da situação, onde eu não conseguiria o serviço de um profissional para reformar, decidi fazer eu mesma. Por sorte, me enviaram um anjo da guarda chamado Gabriel que me ajudou muito. Fizemos nós mesmos: reboco de parede, emassamento e pintura. Ficou tudo lindo e no ponto de me mudar. E agora aqui estou!


Mas vejam que interessante: acredito que isso somente foi possível por conta da quarentena. Caso contrário, estaríamos eu e meu anjo Gabriel ocupados demais trabalhando para ter dinheiro e comprar coisas que nos roubariam mais tempo de vida.


Lição (re)aprendida: tempo não é dinheiro... tempo é VIDA e também pode ser REALIZAÇÃO PESSOAL!


EXPERIÊNCIA 03 - Autossustentabilidade


Depois de atravessar tudo isso (duas mudanças de casa + COVID + quarentena + reforma com as próprias mãos), finalmente pude me concentrar na possibilidade de uma verdadeira mudança de vida.


A primeira mudança veio com a ideia de mobiliar e decorar minha atual morada, com o mínimo de consumo. Como?

Reaproveitando coisas, criando coisas e ganhando coisas (isso mesmo). Falei com familiares e amigos sobre minha experiência sustentável e imediatamente recebi deles diversos itens (desde geladeira até mesinha de apoio) os quais eles não estavam usando mais (e que estavam em ótimo estado). Ainda faltam alguns detalhes, mas já estou quase caminhando pra finalização do projeto. Prometo mostrar no meu instagram.


Essa experiência tem me mostrado o quanto podemos contar com as pessoas quando simplesmente deixamos de lado a 'neurose' do status social. Não há vergonha alguma em reaproveitar, reutilizar ou reciclar coisas que existem por aí sem uso e que fatalmente iriam acabar sendo descartados.


A segunda mudança veio com meus hábitos alimentares. Resolvi finalmente assumir a responsabilidade sobre o que consumo, dando completa prioridade aos produtos não industrializados. Também iniciei minha jornada rumo ao vegetarianismo (ainda consumo carne branca) e quem sabe um dia ao veganismo.


É importante ressaltar que essa mudança para uma alimentação e consumo mais sustentáveis requer duas coisas essenciais: tempo dedicado e um pouco mais de gasto financeiro pois os produtos orgânicos e naturais ainda são mais caros.


Mas olha só que incrível, com a redução de gastos com reforma e mobília os gatos com sustentabilidade se tornam irrelevantes e quanto ao tempo... ahhh!!! Sobre isso me orgulho de hoje em dia ter tempo de sobra!


Tanto tempo que já estou cheia de novos projetos, escrevendo o segundo livro e cuidando cada vez melhor da minha espiritualidade.


Lição (re)aprendida: tempo não é dinheiro... tempo é VIDA e também pode ser REALIZAÇÃO PESSOAL, SAÚDE, PAZ e BEM-ESTAR!

Por hora é isso...


Se puder, curte, comenta e compartilha!


Maya, M. H.

@maya.ambiental






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